domingo, 26 de setembro de 2010

Bons ventos para o Mercado Imobiliário no Brasil em 2010.

Mercado imobiliário deve crescer 25% ao ano até 2010 
por Denilson Novelli

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que a liberação de novos financiamentos imobiliários deve atingir a marca de R$ 36,4 bilhões anuais em 2010, o que corresponderia a 387 mil unidades financiadas, 120 mil a mais do que o pico atingido em 1981. As informações são do jornal Gazeta Mercantil.
O cálculo se baseia numa taxa de crescimento de 25% ao ano nos próximos três anos. Neste ano, até novembro, a evolução é de nada menos do que 96,6%. “Ainda assim será pouco, perto do tamanho que é nossa economia hoje”, declarou ao jornal Luiz Antonio França, novo presidente da Abecip. Para este ano, que já acumula R$ 16,4 bilhões até 30 de novembro (equivalente a 177 mil unidades financiadas), a expectativa é fechar com R$ 18,6 bilhões em novos contratos.
França disse que, como a captação líquida da poupança no mesmo período também cresceu muito, atingindo no final do mês passado um saldo de R$ 178,8 bilhões, ainda há espaço para emprestar mais. Segundo o executivo, os bancos hoje estão com cerca de 80% dos recursos da poupança comprometidos com crédito imobiliário, que somam cerca de R$ 100 bilhões - o mínimo exigido é de 65%. Para ele, porém, a caderneta de poupança como principal fonte de recursos dos empréstimos imobiliários está com os dias contados. “Ao longo de 2007, os bancos já começaram a recorrer a outras formas de captação”, lembrou. 

Fonte:

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Investimento estrangeiro na Paraíba. Um ótimo negócio!


Estrangeiros procuram Paraíba para investir

Junta Comercial do Estado revela que, só no primeiro trimestre deste ano, os negócios com a presença de empresários estrangeiros já equivalem à metade dos registrados em 2009.
Ana Teixeira
A Paraíba está atraindo de pequenos a grandes investidores internacionais. Comércio, turismo, imobiliário, indústria, energia e mineração contam com investimentos de espanhóis, franceses, portugueses, árabes, indianos, suecos, americanos, dentre outros.

A Junta Comercial do Estado revela que, só no primeiro trimestre deste ano, os negócios com a presença de empresários estrangeiros já equivalem à metade dos registrados em 2009.

Só uma mineradora, que possui capital americano e chinês, vai investir cerca de R$ 117,6 milhões no alto Sertão paraibano. Uma indústria finlandesa está investindo R$ 300 milhões na implantação de uma termelétrica, em Campina Grande. Uma fabricante indiana de transformadores, instalada no Distrito Industrial de João Pessoa, quer investir pelo menos R$ 5 milhões em equipamentos.

No setor imobiliário, o fechamento de um negócio com uma entidade esportiva sueca pode movimentar até R$ 1,4 milhão.

Entre os maiores investimentos destaca-se o da Brasil Nordeste Mineração, que realiza pesquisa nas jazidas de minérios de ferro da região de Cajazeiras, além do beneficiamento e industrialização do caulim, no município de Juazeirinho.

A empresa, que é brasileira, tem consórcios com um grupo da China e outro dos Emirados Árabes. Conforme informações de um dos sócios, Genival Matias, a mineradora está investindo aproximadamente R$ 117,6 milhões e poderá gerar até 1.150 empregos diretos, em três unidades de beneficiamento dos produtos, que devem ser instaladas ainda este ano, nas regiões.

No âmbito industrial, o presidente da Federação da Indústria da Paraíba (Fiep), Buega Gadelha, destaca que a Termelétrica de Campina Grande, em processo de instalação, utiliza capital estrangeiro. A usina, construída pela indústria finlandesa Wärtisilä Brasil, conta com investimentos da ordem R$ 300 milhões e deverá gerar 500 novas oportunidades de trabalho.

A Vijai Elétrica do Brasil, que é subsidiária da indiana Vijai Elétrica – principal fabricante mundial de transformadores de distribuição de baixas perdas –, projeta um investimento de pelo R$ 5 milhões, este ano. “Pretendemos investir em equipamentos para alavancar a produção em no mínimo 30%. A expectativa é que, este ano, o nosso faturamento supere em mais de 90% o registrado em 2009, que foi o ano da crise”, diz o diretor de Marketing da empresa, Darci Chaves.

Imóveis
Já o segmento imobiliário é alvo de pequenos e médios investidores, que compram imóveis em bairros como Cabo Branco, Tambaú, Bessa, Tambauzinho, Miramar e Bairro dos Estados, segundo a agente de negócios internacionais, Patrícia Leite Gallagher, que é proprietária da Brazil Overseas Property Negócios Imobiliários. Na última sexta-feira, Patrícia contou que a Federação Sueca de Vôlei, cujas atletas vêm treinar na Capital há três anos, quer comprar quatro apartamentos no Cabo Branco.
Os preços dos apartamentos com o perfil desejado pela entidade variam de R$ 250 mil a R$ 350 mil, segundo a empresária. Neste caso, o investimento total pode ser de até R$ 1,4 milhão. “O objetivo é acomodar as atletas, durante os meses de março e abril, que é o período de treinamento para o Circuito Mundial de Vôlei. Nos outros meses, os imóveis ficarão alugados”, explica.

Jazidas de ferro no Sertão
O potencial produtivo da mineração na Paraíba ainda é desconhecido, mas o crescimento do interesse de grupos com capital internacional, nos últimos anos, dá uma idéia do tamanho do tesouro oculto nas reservas do Estado. As jazidas de minério de ferro da região polarizada por Cajazeiras são objeto de pesquisas desenvolvidas, desde o ano passado, pela Mining Ventures Brasil Pesquisa e Mineração Ltda, que possui capital americano, e a Brasil Nordeste Mineração, que tem investimento chinês e árabe. Outra empresa com capital americano, interessada em explorar minerais em Pedra Lavrada procurou o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Edivaldo Nóbrega, recentemente.
Por conta da competitividade do setor, o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), Iramir Barreto Paes, afirma que a Mining Ventures Brasil Pesquisa e Mineração Ltda não revela os números de investimentos ou de geração de emprego. Já o empresário Genival Matias, sócio da Brasil Nordeste Mineração, revela que a empresa está prospectando áreas na Paraíba e no Ceará para a exploração de duas unidades de beneficiamento do minério de ferro. Só nas pesquisas, iniciadas há um ano e meio em Cajazeiras, Nova Olinda e na região de São Mamede, foram investidos R$ 12 milhões.
Segundo ele, a construção de cada unidade, de 200 mil metros quadrados, demandará U$S 20 milhões em investimentos, que correspondem a R$ 35,6 milhões. Nesta filial, a empresa vai gerar em torno de 500 empregos diretos. “Outra unidade de beneficiamento do caulim, que começou a ser implantada em 2009, no município de Assunção, contará com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões gerar em torno de 150 empregos diretos”, conta.
Matias diz, ainda, que a empresa vai construir outra unidade de processamento, no Distrito da Barra, em Juazeirinho, para beneficiar caulim, tântalo, tantalita, calcita, calceterita, calcário e outros. Até 500 empregos diretos devem ser criados. “O investimento previsto é de R$ 50 milhões. A área já foi comprada e estamos tirando licenças ambientais”, comentou. O caulim é utilizado na produção de tinta, cerâmica, derivados de petróleo, porcelanato e remédios.
Embora as reservas minerais do interior do Estado estejam em alta, o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Minerais da Paraíba (CDRM), Iramir Barreto Paes, afirma que ainda é preciso realizar estudos para saber o real potencial do Estado nesta área.

Exportação
De acordo com Genival Matias, a Brasil Nordeste Mineração pretende exportar o caulim beneficiado para os Estados Unidos e para a Europa, a partir de julho. “A empresa também está desenvolvendo uma tecnologia para aumentar o aproveitamento do rejeito do caulim de 30% para 70% para a produção de argamassa. Em um ano também começaremos a exportar a argamassa”, afirma.

Portugueses são maioria
Embora não possua números de investimentos em seu banco de dados, a Junta Comercial do Estado revela que, só no primeiro trimestre deste ano, os negócios com a presença de empresários estrangeiros já equivalem à metade dos registrados em 2009. Os portugueses são os que aparecem com maior freqüência nos registros da Junta.
Este ano, duas empresas foram constituídas por portugueses, sendo uma na área supermercadista, no município do Conde, e outra na construção de empreendimentos imobiliários, instalada no bairro de Manaíra. No ano passado, outras quatro empresas com estrangeiros como administradores ou sócios internacionais foram registradas na Junta Comercial.

Informática
No Conde, foi criada uma empresa, na área de Informática, cujo administrador é sueco. Um empresário afegão aparece como sócio e administrador na constituição de duas empresas do ramo de auto peças, localizadas no bairro de Mangabeira. A outra empresa, situada em Cabedelo, é uma distribuidora de produtos alimentícios, que tem um português como sócio.

Polo atrai portugueses e chineses
A expectativa gerada pela retomada do projeto do Pólo Turístico do Cabo Branco também chegou aos investidores internacionais. O presidente do Condomínio do Polo Turístico, Tadeu Pinto, conta que o grupo português Pestana, do setor hoteleiro, planeja construir um resort na área. Um grupo chinês do mesmo ramo também está buscando parcerias para investir em um equipamento hoteleiro no Polo Turístico, segundo o secretário Edivaldo Nóbrega. Enquanto os grandes projetos não vêm, os pequenos e médios investidores europeus movimentam o turismo paraibano.
Segundo a agente de negócios internacionais Patrícia Gallagher, é comum a busca por pequenas propriedades rurais para a instalação de pousadas ou de equipamentos já prontos no litoral sul. “Tivemos o caso de um irlandês que comprou um empreendimento no Conde, que hoje é gerenciado por brasileiros. Também no Conde, há um casal de italianos que comprou uma pousada para hospedar grupos naturalistas”, relata.
A Costa do Conde é, aliás, uma das grandes apostas também entre grandes equipamentos como o resort Mussulo, inaugurado no ano passado. O empreendimento com capital angolano contou com um investimento de U$S 17 milhões.

Especulação imobiliária dificulta
A maior parte dos clientes da agente de negócios internacionais Patrícia Gallagher são casais de pequenos e médios investidores, na faixa etária de 35 a 50 anos, que estão se aposentando ou começando novos investimentos, ou ambos. Apartamentos de dois e três quartos na orla de João Pessoa constituem o principal interesse deles na Paraíba. O objetivo: passar as férias de verão e alugar pelo resto do ano. Mas a especulação imobiliária, que já aumentou em até 757% o valor do metro quadrado no Cabo Branco, nos últimos oito anos, começa a dificultar o fechamento destes negócios.
De acordo com a agente de negócios imobiliários, Patrícia Gallagher, o metro quadrado no Cabo Branco, que hoje varia de R$ 3.500 a R$ 6 mil, custava R$ 700 em 2002. Ou seja, o valor era até 757% mais barato. Após nove anos longe do Estado, a empresária espanhola Eugenia Minguell, que morou na Paraíba de 1995 a 2001, sentiu a diferença nos preços. “Acho que houve uma subida bárbara nos preços, enquanto nos últimos três anos os preços dos imóveis baixaram na Europa”, observa.
Ela, que já possui um terreno no Litoral Sul, planeja comprar uma cobertura de R$ 650 mil, no Cabo Branco, o que equivale a 260 mil euros. “O preço aqui está muito alto. Para se ter uma idéia, estou com um apartamento de quatro quartos por 120 mil euros, na Espanha. O europeu médio não tem tanto dinheiro para investir e o de alto nível não procura João Pessoa”, conclui. Apesar dos altos preços, a espanhola se diz apaixonada pelo Estado e pretende comprar o imóvel até para alugar para outros espanhóis que queiram conhecer a Paraíba. “Tem muita gente na faixa de 60 anos, para se aposentar, que investir para morar mesmo”, destaca.

Atletas suecas
A jogadora de vôlei da Suécia, Camilla Nilsson, lembra que a Copa do Mundo de 2014 também é um bom motivo para investir na Capital paraibana, que pode ser subsede do evento. “A Copa vai valorizar muito os imóveis e a melhor hora de investir é agora”, ressalta. Outros motivos atemporais são lembrados pela também jogadora sueca Tora Hansson: “beautiful beachs, very nice people e açaí”.
Segundo Patrícia Galagher, cada pessoa ou família estrangeira que chega ao Estado emprega 10 famílias direta e indiretamente.

Crise tem reduzido atividades
Desde 2008, a crise econômica mundial reduziu em pelo menos 30% os investimentos estrangeiros na Paraíba. Entre as atividades afetadas estão os negócios imobiliários, o turismo e a indústria, que viram a alta no fluxo de investidores externos, observada ao longo da década, ser interrompida pela recessão. A agente de negócios internacionais, Patrícia Leite Gallagher, afirma que a procura dos estrangeiros por imóveis no Estado caiu 30%, desde 2008. Números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) confirmam o percentual, já que os investimentos feitos por pessoa física, caíram de 1.330.019,29 dólares (R$ 2,368 milhões), em 2008, para 931.258,49 dólares (R$ 1,658 milhão), no ano passado.
“Em 2005, havia mais facilidade de se investir no Brasil porque a situação econômica dos países de primeiro mundo era outra. A moeda deles era valorizada, ao contrário do real, o que significava boas oportunidades de negócio, já que os nossos preços estavam baixos. De 2008 para cá, a situação se inverteu. Com a crise, houve queda na cotação das moedas estrangeiras, enquanto a nossa se valorizou e os preços dos imóveis subiram”, comenta a empresária.
Um exemplo emblemático da queda na cotação das moedas estrangeiras, conforme Patrícia, é o da libra esterlina, cuja unidade equivalia a R$ 5,00, em 2005, e hoje corresponde a R$ 2,7. Isto representa uma desvalorização de 46% em relação à moeda brasileira. “Esta queda provocou uma redução de até 30% na procura, o que é relativamente alto, mas reflete o que aconteceu no Brasil inteiro”, afirma.

Construção civil afetada
O mesmo problema é observado pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Irenaldo Quintans, no tocante ao interesse de grupos do segmento hoteleiro internacional pelo Estado. O presidente do Sinduscon lembra que, de 2007 até o início de 2008, a Paraíba registrou uma alta procura de grupos do segmento hoteleiro da península Ibérica por imóveis no litoral, mas a crise gerou uma retração na demanda.
“Tivemos uma procura enorme de grupos da Espanha e Portugal por áreas no litoral. Hoje este interesse caiu por conta do recrudescimento da crise internacional na Europa. Esses países foram muito afetados pela crise e ainda sofrem conseqüências como o desemprego”, afirma.
Indústrias como a Vijai Elétrica do Brasil também sofreram os efeitos da crise em 2009. O diretor de Marketing da empresa, Darci Chaves, conta que a projeção de investimentos no ano passado, estimada em R$ 10 milhões, teve de ser reduzida por conta da recessão, mas este ano a expectativa é de retomada do crescimento.

Vijai
Instalada no Distrito Industrial de João Pessoa, em 2009, a Vijai Elétrica do Brasil é líder em fabricação de transformadores de distribuição de baixas perdas. A empresa, que foi responsável em trazer para a América do Sul esta tecnologia, é fornecedora exclusiva do grupo Energisa na Paraíba, Sergipe, Rio de Janeiro e Minas Gerais, também exporta transformadores para as distribuidoras de energia elétrica de
Embora a capacidade instalada contempla a produção de 400 transformadores/dia, a empresa fabrica em média 250/dia, o que significa uma média de 90 mil por ano, conforme Darci Chaves. A empresa gera aproximadamente 430 empregos diretos.
Fonte:
Correio da Paraíba - PB
Correio da Paraíba - PB
04.04.2010 | 07:55

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O patrimônio Histórico conta a História de uma cidade.


rcavalcantipb | 23 de agosto de 2009
07/07/2009 - Ao lamentar o estado de abandono em que se encontram os bens culturais da capital das Paraíba, sobretudo no que diz respeito os prédios que integram a história arquitetônica de João Pessoa, o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) apelou às autoridades federais, estaduais e municipal para que promovam a recuperação daquele patrimônio histórico.

- Terceira capital mais antiga de nosso país, João Pessoa e seus cidadãos testemunham a cada dia a escalada da degradação de seus edifícios e monumentos históricos, em um ritmo que já assume proporções alarmantes - afirmou Roberto Cavalcanti.

O senador pela Paraíba comentou que a relação de bens patrimoniais relevantes da capital paraibana é extensa e inclui teatros, igrejas, parques e monumentos. Ele destacou o esforço do vereador Fernando Paulo Pessoa Milanez, da Câmara Municipal de João Pessoa, na defesa do patrimônio histórico local.

Roberto Cavalcanti também reconheceu que apesar de desenvolver um importante trabalho em João Pessoa, o Instituto do Patrimônio Histórico e Geográfico (Iphan), ainda tem uma atuação insuficiente. Porém, o senador classificou como animadora a instalação de uma Superintendência Regional do órgão na capital.

- Mas ainda assim remanesce a pergunta: de que valem convênios, protocolos de entendimento, acordos e toda a sorte de atos oficiais se eles não se traduzem em ações reais e objetivas de preservação e restauro dos imóveis que hoje padecem de crescente degradação - indagou o senador.

Roberto Homem

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A influência da internet no Mercado imobiliário.


Diante das pesquisas realizadas pelo site de buscas Google sobre o consumidor que acessa a internet com a intenção de pesquisar sobre o seu futuro imóvel, seja para morar, alugar ou investir podemos inferir que as ferramentas de busca desempenham um papel importantíssimo no auxílio ao potencial consumidor do mercado imobiliário, podendo até influenciar na sua tomada de decisão quando da escolha de um imóvel.
O consumidor moderno prefere pesquisar antes de ir ao stand de venda de uma imobiliária prefere fazer pesquisas online afim de se inteirar melhor sobre o imóvel desejado.
As ferramentas de busca são extremamente importantes no processo de pesquisa por imóveis e os sites das imobiliárias são as fontes de informação online mais utilizadas.
O processo de procura e decisão por imóveis é de longo prazo e em média mais de 5 opções de  móveis são considerados.
Diante deste processo de procura e decisão o consumidor acaba descobrindo outras ofertas de imóveis, abrindo assim, um leque de opções bem maior que as formas tradicionais de pesquisas, consultas informais a amigos e familiares e até mesmo nos classificados imobiliários impressos em jornais, revistas ou folders.
Para os clientes os sites imobiliários devem ter as seguintes funcionalidades, em ordem de prioridade:
 1-fotos dos imóveis,
2-informações completas sobre todos os custos envolvidos na transação de compra,
3-informação sobre bairros e regiões,
4-informações detalhadas sobre cada imóvel disponível,
5-ferramentas interativas para cálculo de financiamento,
6-opção para downloads de todo o material e orientações de como chegar no endereço do imóvel,
7-opção para contatar em tempo real os corretores,
8- tour virtual do imóvel e vídeos ilustrativos do mesmo.
Em relação a pesquisa de 2008 a pesquisa realizada em 2009 pelo Google mostra um crescimento na busca de imóveis pela internet muito expressivo, o que demonstra o grande poder de informação que as construtoras, incorporadoras e escritórios imobiliários ratificam que é a informação online.
Fonte:
 Dados baseados em pesquisa Media-Screen de Julho 2008 com 605 pessoas no Brasil que compraram ou estavam pesquisando imóveis residenciais para compra nos últimos 6 meses e que têm acesso à Internet. Perfil da amostra representativo do universo de usuários de Internet no Brasil. http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:RCp16gsOh1UJ:www.secovi.com.br/noticias/arq_not/Pesquisa%2520Google%25202008.pdf+pesquisa+media+screen+de+julho+de+2008+apartamentos/casas&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESj8BjXLmxlfptkddhebBsPZQbygQ7eJf7_IXO6_2SYv6x-4MGKqA09cEBNBf9uozqZsqimgMhH46jzB0hbiV67GF_uzDa9oVIdZA4FN19PJ3f6NooHAZHKu_oRE9dFOzUjK4xXn&sig=AHIEtbSB8F3it9ReStOlMPoeX37vdl8-zA; Acessado em 22/09/2010 as 23H00.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Nova Onda do Mercado Imobiliário por Romeu Chap Chap

Romeu Chap Chap - Presidente do Secovi-SP e da Romeu Chap Chap Desenvolvimento e Consultoria Imobiliária

O renascimento do mercado imobiliário - resultado de várias medidas governamentais que garantiram marco regulatório mais adequado às operações de crédito e abundantes recursos para o financiamento habitacional - também se faz acompanhar de fato antes inimaginável, haja vista as condições adversas enfrentadas pelo setor por mais de uma década: a capitalização de empresas incorporadoras e construtoras por meio da abertura de capital e lançamento de ações no Novo Mercado da Bovespa.

Nos últimos 20 meses, conforme revelam várias reportagens publicadas pelo Estado, muitas dessas empresas foram ao mercado. Todas de grande porte, que estão conseguindo reforço de caixa extraordinário graças ao bom desempenho de suas ações (há casos de valorização superior a 100%).

Tais resultados são animadores. Afinal, indicam que a credibilidade dos investidores no segmento está cada vez mais fortalecida e sinalizam que princípios da governança corporativa - para a qual a transparência é valor absoluto, ao lado da competência tecnológica e da capacidade de gestão - devem ser cada vez mais disseminados e praticados.

Entretanto, e como sempre, há o outro lado da moeda. Muitas empresas de pequeno e médio portes se revelam extremamente preocupadas com a possibilidade de serem devoradas pelas grandes incorporadoras e construtoras. Com capital, estoque de terrenos e expertise, não será nada difícil que se instalem em todo o País. Verdadeiros tigres famintos que - cientes de que mesmo o maior mercado de imóveis do Brasil, São Paulo, tem limites em termos de demanda e disponibilidade de áreas para novos empreendimentos - precisam ultrapassar fronteiras e iniciar um amplo processo de diversificação e expansão geográfica.

Tal preocupação vem sendo sistematicamente debatida no Secovi-SP, sindicato que representa a indústria imobiliária. Mas, das discussões, percebe-se que a proposta não é bem essa.

Para permanecerem grandes, essas empresas não pretendem ser gigantes. O caso da construtora Encol legou várias lições. O mercado aprendeu que no ramo imobiliário o gigantismo é uma deformidade. Mais ainda, que tamanho não é documento quando o que importa é conhecer profundamente as peculiaridades de cada localidade: quais são as leis de zoneamento, o perfil do público-alvo, os tipos de unidades mais adequados, etc. Por mais bem-feitas que sejam as pesquisas, a cultura de um lugar está com quem ali vive.

Assim, a estratégia das chamadas "grandes" não é adquirir ou concorrer com as empresas de menor porte, mas fazer parcerias com elas. E isso já está acontecendo, dentro de um ciclo extremamente benéfico para o mercado. Cada uma das partes entra com o que tem de melhor e todo mundo trabalha. E há ainda outra vantagem: a transferência de conhecimentos, com o que a incorporação e a construção no Brasil estarão em permanente processo de "upgrade".

Sem dúvida, a parceria é a nova onda do mercado imobiliário nacional. Aliás, uma onda que, guardadas as devidas proporções, também chegará a São Paulo, por uma razão muito simples: a dificuldade em se encontrar terrenos para incorporar. Portanto, a saída para continuar operando nessa praça será compartilhar, realizar obras conjuntas, para garantir, sim, o atendimento da demanda, mas sem ultrapassar sua capacidade de absorção e saturar o mercado, o que será prejudicial tanto às pequenas (que não terão chance de atuação) quanto às grandes empresas do setor (que, além disso, terão suas ações desvalorizadas).
Importante adicionar que a filosofia das parcerias é seguida pelos grupos internacionais que decidem ultrapassar fronteiras. Nos últimos meses, rara é a semana em que não recebo representantes de grupos estrangeiros interessados em investir no setor. O Brasil é a bola da vez.

Agora, e diferentemente do período de estagnação que todos queremos esquecer, o futuro de nossa indústria imobiliária dependerá da inteligência de seus atores. Felizmente, a maioria deles não é adepta da autofagia, o que indica que teremos pela frente um promissor horizonte para a execução de novos empreendimentos, inclusive no que se refere ao segmento de imóveis populares, no qual o déficit de milhões de unidades se constitui em campo de oportunidades.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Quando o Sonho Vira Realidade



Se perguntar para a maioria dos pato-branquenses: Qual é o seu maior sonho? Muitos vão responder na aquisição da casa própria. Nesse sentido é que surgiu em 2007 a Cooperativa de Habitação Urbana de Pato Branco – COOHAPB. Sua finalidade é desenvolver um projetos de habitação que sejam acessível à população do município que sonha com a casa própria.

Observa-se que a falta de moradia é um problema social enfrentado por todos os municípios.  Além da valorização dos imóveis, as famílias se deparam com aumento significativo dos preços praticados nos últimos anos. Com isso a população de baixa renda não tem condições financeiras para adquirir um imóvel com valores tão altos.  Diante de tal realidade surge a Cooperativa.

O terreno da COOHAPB está localizado próximo aos bairros Planalto e Bela Vista a direita do (antigo loteamento Paulo Afonso) e terá completa infra-estrutura através do apoio da Prefeitura Municipal de Pato Branco. Os 170 lotes próximos de 300 m2 cada sendo comercializados a R$ 10.000,00, sendo valores altamente acessíveis, se comparado aos praticados no mercado. Segundo o presidente da Cooperativa, Douglas Lopes dos Santos, nas próximas semanas os associados estarão se reunindo em assembléia para definir sobre a possibilidade de o valor dos lotes serem parcelados com juros bem acessíveis. Comenta ainda que já foram comercializados mais de 40% dos lotes, portanto quem tiver interesse deverá entrar em contato o quanto antes para garantir a aquisição.

Próximo passo

Após a negociação dos lotes e implementação de infra-estrutura, o próximo passo será a viabilidade da construção dos imóveis com a liberação de financiamentos via parceria com a Caixa Econômica Federal ou com recursos próprios dos proprietários.

Algumas normas a serem seguidas

Os interessados em adquirir os lotes a preços baixos, deverão respeitar algumas normas, como por exemplo, não possuir imóvel e ganhar até seis salários-mínimos mensais.

Para realizar o cadastro e obter mais informações, os interessados poderão entrar em contato no SINTROPAB, Rua Paraná, 502, fone 32252011 e Sindicato dos Comerciários, Rua Silvio Vidal, 235 fone 3225 2792.


Fonte:http://www.fetropar.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3184:o-sonho-da-casa-propria-mais-perto-de-se-tornar-realidade-em-pato-branco&catid=38&Itemid=136